Em 1910, a Chalmers Company cria um conjunto de duas peças, ceroula + camiseta, que se uniam por botões, formando um único traje. Durante a Primeira Guerra Mundial, foram inventadas as cuecas estilo samba canção, que eram feitas em tecido de algodão plano e fechadas por botões. As peças passaram as ser mais confortáveis e arejadas.
Em 1920, as cuecas passaram a ser produzidas em nainsook, um tecido de algodão, de origem árabe (que já era muito usado na confecção de camisolas femininas e roupas de bebês). As cuecas boxers surgem nessa década, como versões mais curtas das ceroulas de malha...
Durante a Segunda Guerra Mundial, as cuecas dos soldados eram tingidas de verde escuro, para não chamarem atenção quando estivessem estendidas nos acampamentos. É a primeira vez que as roupas íntimas masculinas ganham cor.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os botões reaparecem nas cuecas. A escassez de borracha faz com que as empresas não produzam mais peças com elástico na cintura. Logo que a guerra termina, os elásticos retomam seus lugares na produção das cuecas. Em 1947, a empresa Jockey passa a colocar a marca estampada no elástico da cueca, adotando o slogan "Procure pela marca na faixa".
Nesta época também que a sanfonização (processo que impede que o tecido encolha após lavado) começa a ser aplicada na confecção das cuecas.
Na foto, James Dean, que é considerado um ícone cultural, como a melhor personificação da rebeldia e angústias próprias da juventude da década de 1950.
As camisetas deixaram o guarda-roupa íntimo e ganharam lugar de destaque nas ruas. Representavam a contestação e rebeldia dos jovens americanos no pós-guerra.
E aí, já sabiam um pouco sobre a história das roupas íntimas masculinas? Querem continuar acompanhando? Nosso trabalho também abrangeu as roupas de banho masculinas, se vocês quiserem posso contar tudo aqui! Beijos.
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